História do STE
Foi em agosto de 1976, que um grupo de quadros técnicos começou a trocar ideias sobre a criação de um Sindicato de Quadros Técnicos e Dirigentes da Função Pública para a afirmação dos seus legítimos interesses.
Inícios do STE
Em agosto de 1976, um grupo de quadros técnicos começou, informalmente, a trocar ideias sobre a criação de um Sindicato de Quadros Técnicos e Dirigentes da Função Pública que, sem quaisquer complexos, promovesse os seus legítimos interesses.
O conceito foi crescendo e ganhando dimensão, sendo que, no início do ano de 1977, as reuniões tornaram-se então de caráter semanal, surgindo ainda em janeiro a constituição da Comissão Coordenadora.
De acordo com a ata n.º 1, a Comissão Coordenadora reuniu-se a 23 de maio de 1977, constituída por: Camila Júlia Seabra; Domingos de Almeida Machado; João Abrunhosa e Sousa; Joaquim Fernandes Marques; José de Oliveira Lucas; Manuel Viegas Tavares; Maria Valentina Álvares Coelho da Silveira Machado; Silvestre da Silva e Sousa.
Estiveram também presentes José Vieira Mesquita da Comissão Financeira e Fernanda Sousa da Comissão de Dinamização.
Ainda como Comissão Coordenadora, o STE reuniu-se neste mesmo dia com o Secretário de Estado da Administração Pública, Mário Aguiar, que manifestou o “interesse da colaboração que este (sindicato) pode prestar ao Governo, pois que os pareceres e posições a assumir, mesmo discordantes, se pressupõem válidos dadas as habilitações e funções dos funcionários donde proveem”.
O secretário de Estado comprometeu-se, assim, que “o STE será sempre ouvido ou consultado em igualdade de circunstâncias com os demais representantes dos sindicatos da Função Pública quando forem tratados assuntos respeitantes àqueles trabalhadores, inclusivamente quanto às leis de base da Função Pública”.
Aprovação
dos estatutos
e fundação
do STE
A 20 e a 21 de maio de 1977, em Assembleia Geral realizada na sede do STE, na avenida Fontes Pereira de Melo, número 31, 2.º C, os sócios, com voto presencial e por correspondência, aprovaram por esmagadora maioria os estatutos do sindicato.
No dia 23 de maio, o jornal o Dia noticiava a constituição do STE e a afluência às urnas: “Assim, entre um total de votantes de 1426 (estão inscritos nos cadernos eleitorais 2388), disseram ‘sim’ aos estatutos 1420 e ‘não’ apenas 1. Os restantes boletins entrados nas urnas, três em branco e dois considerados nulos.”
Deste modo, a 5 de dezembro de 1977 é realizada a 1.ª eleição para os Corpos Gerentes, sendo que Comissão Coordenadora manteve-se em funções até à data da posse da Direção, que aconteceu a 9 de janeiro de 1978.
Percurso do STE até ao presente
Os primeiros anos foram particularmente difíceis na afirmação dos direitos dos quadros, em grande medida como resultado da demagogia que cresceu nos denominados tempos do PREC e que os governos constitucionais temiam e tardavam em sanar, não obstante o STE se ter constituído como parceiro responsável e dialogante.
Desde sempre o STE foi o único sindicato da Administração Pública a dialogar diretamente com os diferentes executivos, independentemente do grau de aceitação das suas teses, enquanto outros o faziam incluídos em frentes sindicais.
Ao longo dos anos, o STE cresceu, tornou-se respeitado e ouvido, com presença garantida nos momentos-chave da vida da Administração Pública, mantendo um diálogo franco e permanente, quer com os responsáveis máximos da Administração Pública (a nível de produção legislativa para este ramo, de reforma da Administração Pública e de condições de trabalho dos quadros técnicos e dirigentes), quer com os membros do Executivo dos diversos ministérios na negociação de questões setoriais.
De realçar que o STE é um sindicato cofundador da UGT e que se mantém seu filiado, até à presente data. Por outro lado, o STE, como considera os princípios que presidiram à sua constituição justos e fundamentais, continua a pautar toda a sua conduta com base nos mesmos, a saber:
- Apartidarismo;
- Independência;
- Exigência profissional;
- Dignificação económico-social dos quadros e técnicos;
- Administração Pública ao serviço de Portugal e dos portugueses.
Cronologia STE
-
1.ª Direção | 1977 - 1979
Eleição a 5 de dezembro de 1977
Joaquim Maria Fernandes Marques
João Abrunhosa Sousa
Francisco Porto
Domingos de Almeida Machado
José Vieira MesquitaDuarte Silva e Sousa
Horácio Filipe
Viegas Tavares
Maria Valentina Álvares Coelho da Silveira Machado2.ª Direção | 1980 - 1984
Eleição a 31 de março de 1980
Maria Valentina Álvares Coelho da Silveira Machado
António José Araújo
Óscar Xardoné
Leodolfo Bettencourt Picanço
Caetano Sampaio
Filipe Augusto de Almeida Ferreira
José Manuel Alves da Silva
José Júlio Vieira Mesquita
Narciso Teófilo Pires Elias3.ª Direção | 1984 - 1987
Eleição a 29 de maio de 1984
Leodolfo Bettencourt Picanço
Lino Lopes da Silva
Jorge Maria Ramalho da Silva Ferreira
Maria de Lourdes Girbal
Laura Maia e Silva
Maria Valentina Machado
Óscar Xardoné
Filipe Almeida Ferreira
José Manuel Alves da Silva4.ª Direção | 1987 - 1990
Eleição a 30 de junho de 1987
Leodolfo Bettencourt Picanço
Lino Lopes da Silva
Armando Manuel dos Reis Cruz
Laura Maia e Silva
Jorge Manuel do Vale Alves PereiraMaria de Lourdes Girbal
Maria Odete Fabião Santana
António Calado
António de Lima Gomes5.ª Direção | 1990 - 1993
Eleição a 8 de outubro de 1990
Leodolfo Bettencourt Picanço
Lino Lopes da Silva
Armando Manuel dos Reis Cruz
Laura Maia e Silva
Maria de Lourdes GirbalJorge Manuel do Vale Alves Pereira
Maria Odete Fabião Santana
Fernando Luís Shiappa Azevedo
Maria Aida Batista6.ª Direção | 1993 - 1996
Eleição a 9 de novembro de 1993
Leodolfo Bettencourt Picanço
Lino Lopes da Silva
Armando Manuel dos Reis Cruz
Maria Manuela Gomes
António Fernando da Silva Gomes
António Miguel Alves
Manuel Martins Ferreira dos Santos
Maria Laura Maia e Silva
Maria Odete Santana7.ª Direção | 1996 - 1999
Eleição a 5 de novembro de 1996
Leodolfo Bettencourt Picanço
Maria Odete Fabião Santana
Armando Manuel dos Reis Cruz
Maria Manuela Gomes
Laura Maia e Silva
Manuel Martins Ferreira dos Santos
Jorge Manuel do Vale Alves Pereira
Elisa Flores
Fernando Bento Pereira
8.ª Direção | 1999 - 2002
Eleição a 16 de dezembro de 1999
Leodolfo Bettencourt Picanço
Maria Odete Fabião Santana
Armando Manuel dos Reis Cruz
9.ª Direção | 2002 - 2005
Eleição a 26 de novembro de 2002
Leodolfo Bettencourt Picanço
Maria Odete Fabião Santana
Armando Manuel dos Reis Cruz
10.ª Direção | 2005 - 2009
Eleição a 6 de dezembro de 2005
Leodolfo Bettencourt Picanço
Maria Odete Fabião Santana
Armando Manuel dos Reis Cruz
11.ª Direção | 2009 - 2013
Eleição a 3 de dezembro de 2009
Leodolfo Bettencourt Picanço
Maria Odete Fabião Santana
Armando Manuel dos Reis Cruz
12.ª Direção | 2013 - 2017
Eleição a 10 de dezembro de 2013
Maria Helena Correia Silva Rodrigues
Jorge Manuel do Vale Alves Pereira
Leodolfo Bettencourt Picanço
13.ª Direção | 2017 - 2021
Eleição a 12 de dezembro de 2017
Maria Helena Correia Silva Rodrigues
José Carlos Fragoso
Rosa da Silva Fernandes e Sousa
14.ª Direção | 2021 - 2025
Eleição a 14 de dezembro de 2021
Maria Helena Correia Silva Rodrigues
José Carlos Fragoso
Rosa da Silva Fernandes e Sousa