Morreste-nos, José Nunes!
(Membro efetivo da Mesa da Assembleia Geral do STE)
Há dias que não deviam existir. Os dias em que partem aqueles que fazem parte de nós, da nossa vida, do nosso trabalho, desta família que tem em comum a luta pelos mesmos interesses: o bem dos outros.
Eras assim. Preocupado, solidário, e com um gosto pela vida até ao tutano. Quando vinhas ao Continente trazias sempre um bocadinho dos teus Açores. Nesses pequenos mimos, sem vaidade, numa simplicidade própria dos homens bons que gostavam da partilha, simplesmente porque sim, sem outros interesses que não a amizade, a solidariedade.
Ainda era tão cedo, José Nunes, para partires! Tinhas ainda tanto para dar, para nos dar a todos.
Lembramos um verso de Maria do Rosário Pedreira:
“Deus precisou de ti, bem sei.
E não sei como censurá-lo.
Ou perdoar-lhe”
Até sempre amigo. Até sempre, companheiro.
À família apresentamos sentidas condolências.