Os trabalhadores tinham de se unir. É por isso que hoje estamos em greve.
Muitos fazem sentir ao Governo que assim não podemos continuar.
Em 2014, a propósito das reduções remuneratórias, o Tribunal Constitucional decidiu que: “Ora, tais razões não justificam, à luz do princípio da igualdade, que as remunerações dos trabalhadores pagos por verbas públicas, e só destes, continuem a ser atingidas por reduções durante esses três anos. Perante a exigência de igualdade na repartição dos encargos públicos, não é constitucionalmente admissível que a estratégia de reequilíbrio das finanças públicas assente na redução da despesa por via da continuação do sacrifício daqueles mesmos trabalhadores.”
O STE saúda todos os trabalhadores que perderam um dia de salário para dar maior visibilidade à recusa do caminho que está a ser seguido.
A greve que, nesta altura, se faz sentir nos serviços da Administração Pública responde à frustração das expectativas que o Governo criou aos trabalhadores, e estes esperavam que o Governo fizesse mais do que o Tribunal Constitucional impôs em 2014.
A Direção
Lisboa, 26 de outubro de 2018.