O STE apresentou ao Governo, em 31 de julho de 2018, o seu Caderno Reivindicativo para 2019.
Após duas reuniões negociais, o Governo ainda não apresentou contraproposta negocial.
E os trabalhadores e aposentados têm razões para exigir ao Governo que o faça o mais rapidamente possível para saberem com que contar e que resposta dar porque:
- Foram sujeitos a congelamento remuneratório em 2003, 2004 e 2010;
- A reduções remuneratórias em 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016;
- Ao congelamento de progressões na carreira de setembro de 2005 a dezembro de 2007 e em 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017;
- E o mesmo acontecendo às pensões com a implementação de um conjunto de medidas que têm promovido a sua redução.
E mantém-se ainda a redução, que vem desde 2010, do valor a pagar por ajudas de custo e subsídio de transporte para quem tem de se deslocar no exercício das suas funções designadamente em atividades inspetivas.
Os trabalhadores e aposentados devem estar disponíveis para dar uma resposta ao Governo se este insistir na via do empobrecimento. A unidade na ação é o caminho.
A Direção do STE reunida em plenário de 29 de setembro decidiu auscultar os associados sobre as ações a adotar se tal vier a revelar-se necessário.
A Direção.
Lisboa, 29 de setembro de 2018.