Atualização das remunerações e dos valores das ajudas de custo – 2025

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Foi hoje publicado o Decreto-Lei n.º 1/2025 (que poderá consultar aqui) que, na sequência do acordo assinado com o Governo em novembro de 2024, estabelece a atualização:

1. Do valor base da remuneração da Administração Pública para € 878,41.

2. Da Tabela Remuneratória Única (TRU) nos seguintes termos:

2.1. O valor do montante pecuniário dos níveis remuneratórios 6 a 39 da TRU, inclusive, é atualizado em € 56,58;

2.2. O valor dos montantes pecuniários dos níveis remuneratórios acima do nível 39 da TRU é atualizado em 2,15 %.

O valor atualizado de cada um dos níveis consta da tabela anexa ao diploma.

3. Das remunerações, em caso de falta de identidade da remuneração com um dos níveis da TRU, nos seguintes termos:

3.1. A remuneração base mensal dos trabalhadores que auferem uma remuneração até € 2 631,62 é atualizada em € 56,58;

3.2. A remuneração base mensal dos trabalhadores que auferem uma remuneração igual ou superior a € 2 631,63 é atualizada em 2,15 %.

4. Do valor das ajudas de custo em 5%.

O diploma tem efeitos a 1 de janeiro de 2025.

No entanto, uma vez que apenas foi publicado hoje, para a generalidade dos trabalhadores públicos, as atualizações só serão aplicáveis na remuneração do mês de fevereiro (sendo devido o pagamento de retroativos referentes ao mês de janeiro).

Reinscrição na Caixa Geral de Aposentações

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Foi publicada, a 27 de Dezembro de 2024, a Lei n.º 45/2024 (que poderá consultar aqui) que estabelece uma interpretação autêntica do n.º 2 do artigo 2.º da Lei n.º 60/2005, de 29 de dezembro,  referente à possibilidade de reinscrição na CGA.

De acordo com o diploma agora publicado, a regra continuará a ser a obrigatoriedade de inscrição no regime da segurança social do trabalhador que tenha iniciado funções a partir de 1 janeiro de 2006, abrangendo os subscritores que cessaram o seu vínculo de emprego publico após aquela data e, que voltam a estabelecer novo vínculo de emprego público em condições que, antes de 1 de janeiro de 2006, conferiam direito de inscrição na Caixa Geral de Aposentações.

Ressalva-se desta obrigatoriedade o trabalhador que demonstre que, apesar da cessação do vínculo de emprego público, constituiu um novo vínculo de emprego público com a mesma ou com outra entidade pública, desde que, nos termos do n.º 1 do artigo 22.º do Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 498/72, de 19 de dezembro (n.º 2 do artigo 2.º):

a) Não exista qualquer descontinuidade temporal; ou

b) Existindo descontinuidade temporal, se comprove que:

i) Esta seja de natureza involuntária, limitada no tempo e justificada pelas especificidades próprias da carreira em que o funcionário ou agente está inserido; e

ii) O funcionário não tenha exercido atividade remunerada durante o período em que interrompeu o vínculo público.

O diploma estabelece, ainda, que os membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e do trabalho e segurança social podem regulamentar o disposto na presente lei, através de portaria.

Este diploma surge na sequência de um longo e atribulado processo que, esperamos possa, agora, ficar definitivamente resolvido.

Técnicos especializados das escolas: Acelerador de carreiras

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Após as inúmeras diligências efetuadas pelo Sindicato, fomos hoje informados, pelo Governo, de que seria finalmente aplicado o mecanismo de aceleração de carreira (previsto no Decreto-Lei n.º 75/2023, de 29 de agosto) aos trabalhadores que prestam funções nas escolas.

Recorde-se que o acelerador de carreiras aplica-se aos trabalhadores que, sendo avaliados com base no SIADAP, detenham 18 ou mais anos de exercício de funções integrados em carreira ou carreiras, abrangendo os períodos compreendidos entre:

i) 30 de agosto de 2005 e 31 de dezembro de 2007;

ii) 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2017

Os trabalhadores que reúnam estas características têm direito a uma progressão na carreira quando reúnam 6 pontos obtidos por aplicação do SIADAP.

De acordo com a informação que nos foi transmitida o pagamento ocorrerá no mês de dezembro, com direito a retroativos desde janeiro de 2024.

Caso tal não aconteça, pedimos que nos faça chegar esta informação.

Acordo Plurianual 2025-2028 de Valorização dos Trabalhadores da Administração Pública

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A Frente Sindical, coordenada pelo STE, assinou hoje acordo com o Governo. Do acordo resulta:

  • Aumento anual equivalente a um nível remuneratório da Tabela Remuneratória Única (TRU), 56,58€ ou um mínimo de 2,15% para 2025 e 2026 e, 60,52€ ou um mínimo de 2,30% para 2027 e 2028 (o que, agregando os próximos quatro anos da Legislatura, significa um aumento mínimo de 234,20€);
  • Revisão da Tabela Remuneratória Única (TRU);
  • Revisão de carreiras não revistas:
Prazo de início Carreira não Revista
2024 | último trimestre: ¾    Carreira de Administração Hospitalar;

¾    Carreira de Bombeiros Sapadores;

¾    Carreira de Oficial de Justiça;

2025 | 1.º semestre: ¾    Carreira de Técnico Superior de Saúde;

¾    Carreiras de Reinserção Social;

¾    Carreira de Técnico Superior de Reeducação;

2025 | 2.º semestre: ¾    Carreira de Vigilante da Natureza;

¾    Carreira de Fiscalização;

¾    Carreira da Polícia Municipal (continuação)

2026 | 1.º semestre: ¾    Carreiras Inspetivas;

¾    Carreiras de Administração Prisional;

2026 | 2.º semestre: ¾    Carreira dos Tripulantes de Embarcações Salva-Vidas;

¾    Carreira de Medicina Legal.

  • Reavalização, restruturação e valorização das carreiras gerais, em processo a iniciar em 2027;
  • Valorização imediata dos valores de abono de ajudas de custos, em 5,0% a partir de janeiro de 2025.

Foi igualmente assumido o compromisso de, durante o ano de 2026, revisitar integralmente o regime que estabelece normas relativas ao abono de ajudas de custo e de transporte pelas deslocações em serviço público.

  • Avaliação do impacto conseguido com a aplicação do regime de aceleração de carreiras (Decreto-Lei n.º 75/2023, de 29 de agosto), com vista à identificação de eventuais incongruências no normal desenvolvimento das carreiras e, se for o caso à apresentação de propostas de ajustamentos considerados adequados, como forma de conseguir uma Administração Pública capacitada, motivada e focada na missão de serviço público.

O Acordo celebrado resultou de um intenso processo negocial, tendo o STE contribuído para a introdução de matérias de elevada importância.

Continuaremos a pugnar pela melhoria das remunerações e condições de trabalho dos trabalhadores públicos.

A participação de todos no diálogo social é importante.

A Direção

Governo não alterou posição sobre aumentos salariais. Frente Sindical pede reunião suplementar

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O Governo, na reunião que se realizou hoje (29.10.2024), a 4ª no processo de negociação anual, não alterou a proposta de aumento para 2025 que se mantém nos 2,1%.

Este valor, foi contestado pela Frente Sindical, já que o mesmo não supera nem mesmo iguala o valor da inflação prevista pelo próprio Governo.

Face a esta posição, a Frente Sindical coordenada pelo STE, solicitou reunião suplementar.

Governo subiu a proposta de aumentos mas está longe das necessidades dos trabalhadores

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A Frente Sindical, coordenada pelo STE, reuniu hoje mais uma vez com a Secretária de Estado da Administração Pública.

No âmbito do processo negocial em curso o Governo apresentou uma proposta de acordo plurianual de valorização dos trabalhadores públicos para o período da legislatura (2024-2028).Destacamos as seguintes medidas:

a) Valorização da Base Remuneratória da Administração Pública

Com incremento de €5 anuais à remuneração mínima mensal garantida

b) Valorização das remunerações da Administração Pública

Aumento equivalente a um nível remuneratório (€55,26) ou a um mínimo de 2,1% para 2025 e 2026.

Aumento equivalente a um nível remuneratório de (€57,89) ou a um mínimo de € 2,2% para 2027 e 2028.

c) Revisão e valorização de carreiras não revistas, nos termos já acordados nas reuniões anteriores.

Face a esta proposta, a Frente Sindical constatou a evolução, mas referiu que a mesma está longe de cobrir o valor da inflação e muito longe de recuperar o poder de compra perdido desde os tempos da troika.

É preciso lembrar que no ano passado o Governo de então atualizou os salários dos trabalhadores da Administração Pública e em maio atribuiu mais 1% de aumento para fazer face ao valor da inflação que tinha disparado.

Assim, a Frente Sindical espera que na próxima reunião marcada para dia 29 de outubro às 8h30, o Governo vá ao encontro às justas expetativas dos trabalhadores.

Governo sobe aumento na base mas… todos os outros ficam abaixo do valor da inflação

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A Frente Sindical, coordenada pelo STE, reuniu hoje com a Secretária de Estado da Administração Pública.

Quanto à valorização remuneratória para 2025, o Governo apresentou uma proposta de subida da base remuneratória da Administração Pública (BRAP) para €875. Para as restantes remunerações manteve o compromisso de cumprimento do acordo plurianual, assinado com o anterior Governo: Aumento de €52 ou de um mínimo de 2%.

O STE alertou mais uma vez para a necessidade de ir para além do Acordo. O aumento de salários é essencial para atrair, reter e motivar os trabalhadores públicos.

Recorde-se que já em maio de 2023, após a assinatura do referido Acordo Plurianual, o anterior Governo atribuiu uma atualização intercalar de 1% aos trabalhadores da Administração Pública para fazer face ao aumento da inflação.

A Secretária de Estado afirmou que o processo não está ainda fechado e que ainda estão agendadas outras reuniões negociais.

Relativamente à revisão de carreiras não revistas, o Governo irá apresentar um calendário com a base temporal da revisão (com indicação dos meses de início dos processos negociais).

Estão, para já agendados, os seguintes processos:
–  Em 2024, revisão da carreira de oficiais de justiça, bombeiros sapadores e administração hospitalar;
–  Em 2025, revisão das carreiras de técnico superior de saúde, medicina legal e de reinserçãosocial/reeducação.
–  Em 2026, revisão das carreiras de inspeção.

A próxima reunião está agendada para sexta-feira.

Governo avança com aumento de 5,9% na base. STE defende um aumento mínimo de 6% em toda a tabela remuneratória

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Na primeira reunião de negociação entre Governo e Frente Sindical (STE), realizada hoje no Ministério das Finanças, o Governo avançou com um aumento salarial de 5,9% na base da tabela.

O STE defende que a atualização de todas as remunerações deverá ser de 6% como forma de elevar os salários dos trabalhadores da Administração Pública, contribuindo para a captação e retenção de recursos humanos diferenciados, evitando a degradação na qualidade dos serviços públicos.

O STE defende ainda:

Compensação equitativa para as restantes carreiras da Administração Pública do congelamento de 9A4M2D;
Prosseguir na revisão do SIADAP com a eliminação do sistema de quotas;
Atualização do subsídio de refeição para 10€;
Reforço da contratação coletiva, em especial na Administração Local, como forma de garantir os direitos dos trabalhadores;
Atualização das ajudas de custo para valores que acompanhem o aumento dos preços dos combustíveis e da hotelaria;
Descida da taxa do desconto para a ADSE, dos actuais 3,5% da remuneração base para 2,5%;
Reposição de três dias de férias;
Valorizar o teletrabalho na Administração Pública;
Tornar efetivamente obrigatória na Administração Pública a aplicação dos serviços de segurança e saúde no trabalho, com especial enfoque na saúde mental.

O Governo avançou ainda com um novo calendário para a revisão das carreiras não revistas:

  • Em 2024, revisão da carreira de oficiais de justiça e bombeiros sapadores;
  • Em 2025, revisão das carreiras de técnico superior de saúde, medicina legal e de reinserçãosocial/reeducação.
  • Em 2026, revisão das carreiras de inspeção.

A Direção

Frente Sindical: Propostas 2025. Aumentar salários para atrair e reter competências na Administração Pública

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I. Propostas salariais e outras para a Administração Pública em 2025

Atualização das remunerações em pelo menos 6%, para atrair e reter competências na Administração Pública

O rendimento disponível das famílias recuperou em 2024 (salários, pensões e prestações sociais) mas os efeitos da subida das taxas de juro, do elevado crescimento dos preços de habitação e das insuficiências na área da saúde contribuem para a deterioração do bem-estar das populações.

Com base no Acordo de médio prazo de melhoria dos rendimentos, dos salários e da competitividade do CES (assinado na Concertação Social, entre o Governo e a UGT em outubro de 2022) e revisto em finais de 2023, a valorização das remunerações por trabalhador da economia seria de 5% em 2024. Este nível poderá ser ultrapassado já que a remuneração bruta média mensal por trabalhador do total da economia foi de 6% em termos homólogos no 1º trimestre do ano.

Por forma a “assegurar o alinhamento e competitividade do emprego público com as condições das posições comparáveis no setor privado (…)” conforme objetivo traçado no programa do Governo, em 2025 a atualização salarial para a Administração Pública não deve ser inferior a 6%.

– À semelhança do que aconteceu para os professores, é necessário que haja compensação equitativa para as restantes carreiras da Administração Pública do crédito de 6A6M23D.

É também necessário rever o Decreto-Lei n.º 75/2023, 29 de agosto (que estabeleceu o acelerador de carreiras), nomeadamente para passar a abranger os trabalhadores que tendo iniciado funções com contrato individual de trabalho e que passaram, sem interrupção temporal, para contrato de trabalho em funções públicas.

– Continuação do processo de revisão das carreiras não revistas, pendente desde 2008: Saúde (TSS, Administração Hospitalar), Justiça (carreiras da DGRSP, do INML), carreiras de Inspeção não revistas.

– Prosseguir na revisão do SIADAP, com a eliminação do sistema de quotas.

– Atualização do subsídio de refeição, dos actuais €6 para €10.

– Reforço da contratação coletiva, em especial na Administração Local, como forma de garantir os direitos dos trabalhadores.

– Atualização das ajudas de custo para valores que acompanhem o aumento dos preços dos combustíveis e da hotelaria.

– Descida da taxa do desconto para a ADSE, dos actuais 3,5% da remuneração base para 2,5%.

– Reposição de três dias de férias.

– Valorizar o teletrabalho na Administração Pública.

– Tornar efetivamente obrigatória na Administração Pública a aplicação dos serviços de segurança e saúde no trabalho, com especial enfoque na saúde mental.

II. Propostas para Reformados e Pensionistas para 2025

– Acompanhando o aumento dos salários, a atualização das pensões em, pelo menos, 6%.

– Regras menos penalizadoras para pensões com carreiras contributivas

– Despenalização das reformas antecipadas, através do corte do fator de sustentabilidade.

– Continuam por regulamentar o regime de pré-reforma dos trabalhadores em funções públicas(criado em 2019) e torna-se necessário criar o instrumento legislativo respeitante à reforma a tempo parcial, a fim de estimular a promoção do envelhecimento ativo (acumulação de parte da pensão e com o rendimento do trabalho).

III. Algumas Propostas Fiscais para 2025

– Atualização dos escalões do IRS em 6%.

– Aumento da dedução específica em sede de IRS para 4.524€.

– Regresso à dedução de 30% com as despesas de saúde.

Lisboa, 9 de agosto de 2024

A Direção

Reforma da Administração Pública – Reunião com o Governo

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A Frente Sindical, liderada pelo STE, esteve hoje (30.07.2024) numa reunião convocada pelo Governo, onde estiveram também presentes o Ministro da Presidência, o Ministro das Finanças, a Secretária de Estado da Administração Pública e o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.

Na reunião foram apresentadas as linhas fundamentais da primeira fase da Reforma da Administração Pública.

Como aspeto essencial, destacamos o compromisso reiterado pelo Governo de que a reforma não implica a cessação de qualquer vínculo laboral, nem a colocação de trabalhadores no regime de valorização profissional.

O STE louvou este compromisso e demonstrou o seu ensejo de que a reforma que agora se inicia permita uma melhoria da prestação do serviço público. No entanto, os trabalhadores devem ser vistos como parte ativa desta reforma, sendo essencial garantir uma melhoria das condições de trabalho e das remunerações.

Acompanhe connosco este processo!

A Direção